A Inpasa e a Vibra, empresa de distribuição de combustíveis e energia no Brasil, firmaram nesta quinta-feira (11) um Memorando de Entendimentos (“MoU”) não vinculante.
O acordo marca o início de estudos de viabilidade para a produção e comercialização de metanol verde a partir de subprodutos do etanol, visando prioritariamente o fornecimento aos setores marítimo e industrial. Com esse negócio, a Inpasa e a Vibra abrem caminho para um novo segmento, com soluções sustentáveis aos clientes de transporte marítimo.
Dentre as possibilidades a serem avaliadas, está a eventual instalação de uma planta para produção de metanol verde a partir do etanol de cereais. Durante este período de estudos, as partes avaliarão também a melhor estrutura de negócios para o desenvolvimento do acordo. Vale ressaltar que essa não é a primeira colaboração entre a Vibra e a Inpasa. As empresas já compartilham parcerias bem-sucedidas em outras operações.
“Ao fomentar esse negócio, a Vibra e a Inpasa criam as raízes para a construção de uma cadeia industrial de metanol verde. É um novo segmento, necessário para que as empresas de transporte marítimo possam descarbonizar suas operações e oferecer a seus clientes serviços mais sustentáveis”, afirma Ernesto Pousada, CEO da Vibra.
Com a parceria, a Inpasa prevê a captura do CO2 emitido na produção do etanol, que será utilizado para obtenção do metanol verde, também conhecido como e-metanol. Esta é uma fonte de energia com baixa pegada de carbono e que apresenta reduções significativas nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao longo do ciclo de vida, se comparado aos combustíveis fósseis. Além de contribuir para a diminuição das emissões de outros poluentes e material particulado.
De acordo com o diretor de comercialização de Etanol da Inpasa, Gustavo Mariano de Oliveira, a parceria entre a Vibra e a Inpasa sinaliza um compromisso conjunto com a inovação sustentável e reforça a importância do desenvolvimento de soluções ecologicamente responsáveis no setor de energia. “Ambas as empresas estão empenhadas em liderar a transição para uma matriz energética mais limpa e eficiente”, pontua.