A Coamo Agroindustrial está se preparando para uma decisiva assembleia de cooperados em 13 de dezembro, onde discutirá a implantação de sua pioneira usina de etanol de milho no Paraná.
Este projeto marca um passo significativo na estratégia de diversificação e valorização de seus produtos, com expectativas de resultados financeiros expressivos.
Airton Galinari, presidente-executivo da cooperativa agrícola, compartilhou detalhes promissores sobre a usina, planeja processar 20% do milho recebido pela cooperativa e estima-se que sua construção seja concluída em dois anos. “Estamos comprometidos em maximizar o retorno sobre o milho dos nossos cooperados através deste projeto de verticalização”, disse Galinari. em entrevista à Reuters.
Além da nova usina de etanol, a Coamo tem um plano ambicioso para 2024-2026, incluindo a expansão e modernização de suas instalações e a inauguração de uma nova estação de pesquisa em Dourados, no Mato Grosso do Sul.
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A cooperativa prevê um fechamento de 2023 com receitas estimadas entre R$ 30 bilhões e R$ 31 bilhões, um aumento significativo em relação ao ano anterior.
Apesar dos desafios climáticos enfrentados na safra de soja 2023/24, a Coamo mantém expectativas positivas, com previsões de estabilidade na produção de grãos em relação ao ciclo recorde de 2022/23.
Em termos de exportações, a Coamo ampliou consideravelmente suas atividades em 2023, alcançando 4,3 milhões de toneladas exportadas, apesar de enfrentar desafios logísticos significativos.
A cooperação está ativamente envolvida em discussões sobre expansões futuras do porto de Paranaguá para acompanhar o crescimento da produção. Para 2023, a Coamo espera receber cerca de 6 milhões de toneladas de soja, 3,34 milhões de toneladas de milho e 730 mil toneladas de trigo.