No seminário sobre gás promovida na quarta-feira, pelo Clube do Petróleo no Rio, o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Estado, Wagner Victer, criticou o projeto do gasoduto ligando Venezuela, Brasil e Argentina, orçado em US$ 25 bilhões pelos três governos. Victer explicou que é preciso criar um mercado para absorver a capacidade de 150 milhões de metros cúbicos por dia, previsto pelo projeto.
Lembrou ainda que o País não consegue nem mesmo absorver a totalidade do gás vindo do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), que é de 50 milhões de metros cúbicos por dia. “Nunca vi um factóide energético tão grande. Não tem coerência do ponto de vista técnico e comercial”, ressaltou.