Íntegro, caridoso, humilde, inteligente e empreendedor. Esses são alguns dos adjetivos que definem a história de vida de Pedro Redemptor Guidi, fundador da Usina Santo Ângelo, que faleceu no último dia 30 de setembro, aos 89 anos de idade.
O empreendedorismo marcou sua trajetória profissional, e após vender uma fábrica de implementos agrícolas, no município de Sertãozinho-SP, seguiu para Pirajuba em Minas, onde fundou uma destilaria, que se transformou na Usina Santo Ângelo, que há cinco anos consecutivos, conquista o prêmio de campeã de produtividade agrícola, segundo índice criado pelo Grupo IDEA em parceria com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).
A usina tem investido em tecnologias de ponta e implementando práticas agrícolas inovadoras e sustentáveis, e adotando métodos eficientes de gerenciamento. Além disso, a usina valoriza e investe em sua equipe, promovendo capacitação e engajamento dos colaboradores.
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O bom relacionamento com funcionários, sempre foi uma das características marcantes do seu fundador, que dispensava no trato com seus colaboradores respeito, carinho e muita atenção. “Vou muito pouco às fazendas, mas os funcionários cuidam de tudo certinho. Eu gosto de tratar todo mundo bem”, dizia Pedro Guidi, que sempre estimulou o trabalho social da usina em apoio a comunidade local.
Guidi também foi um dos fundadores da Copercana, sendo o 42º cooperado no quadro de fundadores, com significativa participação nas ações de incentivo ao cooperativismo. Ele sempre valorizou a honestidade dos que estavam à frente da cooperativa. “Pessoas boas demais que presidiram a Copercana. Quem é honesto vai bem e é por isso que a cooperativa está completando 60 anos de muito sucesso”, dizia Guidi, que deixa esposa, dois filhos e sete netos.
Em nota de pesar, assinada pela Usina Santo Ângelo, Pedro Guidi é descrito como um homem íntegro, caridoso, humilde, inteligente e empreendedor e que deixou um legado de coisas boas.