Com a expectativa de nesta safra, atingir uma moagem entre 26 e 27 milhões de toneladas, a Atvos projeta para o próximo ciclo 2024/25 processar 30 milhões de toneladas de cana, devendo chegar aos 32 milhões em 2025/26.
Segundo o CEO da companhia, Bruno Serapião, concentrará investimentos na renovação de canaviais e plantios novos, além de implementos para as lavouras.
“Serão R$ 1,6 bilhão neste ano-safra e nos anos subsequentes, perto de R$ 1,5 bilhão por ano. O plano inclui plantar cerca de 66 mil hectares este ano, entre replantio e plantios novos, assim como estima expansão de novas terras nos próximos anos”, informa Serapião em entrevista à
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A companhia trabalha atualmente com cerca de 500 mil hectares de canaviais, sendo 60% cana própria e 40% de terceiros, mas quer elevar sua participação para 70% nos próximos anos, ficando os fornecedores com 30%.
A produção de etanol deve chegar perto de 2 bilhões de litros na temporada atual, crescendo para 2,5 bilhões na safra 2025/26, disse o CEO. Já a produção de açúcar em 2023/24 está projetada entre 550 mil e 600 mil toneladas, subindo para 700 mil toneladas em 2025/26.
Das oito unidades da Atvos, espalhadas por Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e São Paulo, duas (situadas em São Paulo e Mato Grosso do Sul) produzem açúcar e etanol, e as restantes produzem apenas combustível.
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Para o futuro, a companhia avalia incluir o etanol de milho nos atuais parques produtivos, mas ainda não definiu investimentos ou a localização para a produção do combustível a partir do cereal. Também estão em estudos a produção de biometano, assim como o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês).