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Preço médio do litro da gasolina inicia setembro acima de R$ 6, com alta 3,44% e etanol fica 0,53% mais caro

Etanol é mais vantajoso para abastecimento em 15 Estados e no Distrito Federal

São Paulo - Posto de gasolina em Pinheiros.
São Paulo - Posto de gasolina em Pinheiros.

O preço médio do litro da gasolina fechou o período de 1º a 13 de setembro a R$ 6,02, com aumento de 3,44% quando comparado a agosto.

Os dados são Índice de Preços Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.

No recorte regional, os aumentos para o combustível variaram de 2,77% registrado na Região Sul, a 3,91% identificado no Sudeste, que fechou com o preço médio do litro a R$ 5,84. O preço médio mais caro foi encontrado na Região Norte, a R$ 6,55. Nenhuma região registrou redução no preço da gasolina.

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“Setembro inicia com o litro da gasolina acima de R$ 6 e aumentos no preço identificados em todos os Estados brasileiros e também no Distrito Federal. O preço médio mais alto foi comercializado no Amapá, a R$ 6,68, e o mais baixo em São Paulo, a R$ 5,78. Há uma diferença de 15% entre os Estados com a média mais cara e mais barata do país”, destaca Douglas Pina, diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. O aumento mais expressivo para a gasolina foi identificado nos postos de abastecimento da Paraíba, onde o valor do litro fechou a R$ 6,04.

Em alta, o etanol fechou os primeiros dias de setembro a R$ 3,78, um aumento de 0,53%, ante agosto. Na análise regional, o Centro-Oeste se destacou com o maior aumento, de 1,65%, em relação ao mês anterior. O preço do litro na região fechou a R$ 3,70. Ainda assim, a média mais alta foi registrada no Norte, a R$ 4,75 e a mais baixa no Sudeste, a R$ 3,68. Já o Nordeste, que comercializou o litro do etanol a R$ 4,60, liderou o ranking da maior redução no preço do combustível, de 1,71%.

Na análise por Estado, o Mato Grosso comercializou o litro do etanol a R$ 3,66 e liderou o ranking do maior aumento ante agosto, de 2,52%. Já a média mais alta foi registrada em Roraima, a R$ 5,02. Entre as reduções para o combustível, a mais expressiva foi identificada na Bahia, de 3,49%, onde o litro fechou a R$ 4,42. O preço médio mais baixo foi registrado em São Paulo, a R$ 3,59.

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“Subiu para 15 o número de Estados onde o etanol foi considerado mais vantajoso para abastecimento, quando comparado a gasolina, que são Bahia, Paraíba, Paraná, Amapá, Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e também o no Distrito Federal. Esse cenário é reflexo do aumento no preço da gasolina em todo o país.

O etanol ficou mais caro em sete Estados e no Distrito Federal e mais barato em outros 14. O combustível também é reconhecido como ecologicamente mais viável, por contribuir com a redução das emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, conclui Pina.

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