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Compass e Grupo Orizon se juntam para criar maior projeto de biometano do país

O início da operação está previsto para 2025

Compass e Grupo Orizon se juntam para criar maior projeto de biometano do país

O Grupo Orizon, produtor de biogás do país, anuncia formação de joint venture com a Compass para criar o maior projeto de biometano do país.  A nova empresa vai trabalhar com a purificação do biogás gerado no Ecoparque de Paulínia e transformação em biometano.

A Compass investirá até R$ 355 milhões e terá 51% da companhia, sendo R$ 235 milhões no estágio inicial da parceria, dos quais R$ 100 milhões aportados na joint venture, além de R$ 135 milhões em secundária para o Grupo Orizon.

O montante adicional de R$ 120 milhões está condicionado à entrega de um maior volume de biogás. O acordo prevê a venda do biogás por 20 anos.

O Grupo Orizon entra na nova companhia com 49%, garantindo o fornecimento do biogás e a expertise de implantação do empreendimento. O início da operação está previsto para 2025.

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“O crescimento exponencial das nossas operações nos últimos anos e a oferta de soluções sustentáveis têm despertado atenção especial do mercado. Com a divisão de energia renovável cada vez mais fortalecida, temos atraído grandes players interessados no biogás e biometano gerados em diversas regiões do país”, afirma o CEO do Grupo Orizon, Milton Pilão.

A produção do biometano deste projeto se dará a partir do biogás proveniente do Ecoparque do Grupo Orizon em Paulínia, com volume inicial de cerca de 180 mil m3/d e potencial de chegar em 300 mil m3/d, com investimentos iniciais estimados em até R$ 450 milhões.

Ano passado, a Orizon criou a Bio-E, sua divisão de energia renovável, que terá pelo menos dez plantas de produção de biometano e/ou energia elétrica. Essa é a terceira iniciativa da Bio-E (as duas primeiras foram UTE Paulínia e Biometano Paulínia I).

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O biometano produzido a partir do lixo urbano no Ecoparque da Orizon é 100% renovável e com a mesma aplicação do gás natural, reduzindo em 95% as emissões de gases do efeito estufa (GEE). A molécula é totalmente produzida no país trazendo maior previsibilidade de preço e segurança energética.

O volume de biometano a ser produzido pelo Ecoparque de Paulínia equivalerá ao consumo residencial de gás natural de aproximadamente 550.000 pessoas, de acordo com as informações disponíveis no site da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo.