A retomada imediata das negociações e a rápida conclusão da Rodada Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), estão sendo defendidas por uma declaração conjunta de 19 entidades empresariais dos cinco continentes, entre as quais, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os signatários do documento exortam os países membros a adotarem posições mais flexíveis.
Segundo a Fiesp, a paralisação da Rodada Doha, ocorrida em julho de 2006 – principalmente por causa da falta de acordo na área agrícola – está provocando conseqüências negativas para o Brasil, colocando em risco, por exemplo, o sistema multilateral que tem sido uma estratégia bem-sucedida para o comércio exterior brasileiro. Além disso, essa situação favorece o surgimento de novos contenciosos comerciais.
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De acordo com informações da Agência Indusnet Fiesp, o andamento da Rodada Doha estará na pauta da reunião com o futuro embaixador brasileiro em Washington, Antônio Aguiar Patriota, que acontecerá amanhã, 18 de janeiro, na sede da Fiesp. O encontro terá a presença do presidente da entidade, Paulo Skaf, do diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, e do ministro conselheiro do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Henrique Abreu. O estreitamento do relacionamento comercial com os Estados Unidos e questões relacionadas ao etanol estarão entre os assuntos que serão abordados na reunião.
