A Usina Enersugar, localizada em Ibirarema, no Centro-Oeste Paulista, apresenta crescimento rápido e sustentável em seus primeiros anos de atividade, o que propiciou estabelecer a meta ousada de moer 1,4 milhão de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2023/2024, prevista para ser iniciada em 5 de maio.
Em workshop realizado na última sexta-feira (14), que reuniu acionistas, diretores, gerentes e todas as lideranças da empresa, foram confrontados os números do ano anterior e as metas e medidas adotadas para a próxima safra.
Gráficos e estatísticas apresentados durante os trabalhos mostram a evolução verificada desde a safra-teste 2020/21, quando durante a pandemia e com a indústria em reforma e muitos equipamentos em teste, foram recebidas 350 mil toneladas de cana em curto período de tempo.
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Na primeira safra completa, 2021/22, a empresa dobrou a produção com 750 mil toneladas e, no ano seguinte, 2022/23, apresentou novo salto ao ultrapassar mais de 1 milhão de toneladas de matéria-prima processada.
O diretor-geral Melchiades Donizete Tercioti revelou que a meta atual, de 1,4 milhões de toneladas, está baseada em negociações já entabuladas e, que, portanto, existe a possibilidade de a próxima safra superar os números estabelecidos.
“Estamos trabalhando com meta conservadora, com base em contratos firmados e na nossa capacidade de produção, que pode ser acrescida durante a safra”, afirmou Melchiades Tercioti.
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Como reunião preparatória para o início da safra, todos os setores da usina apresentaram seus números durante o Workshop, a partir do setor agrícola, passando pela indústria e a administração, incluindo a segurança no trabalho, os recursos humanos, o setor de TI – Tecnologia da Informação – e as áreas comercial, financeira, de custos, compras, planejamento e controle de estoque.
Os diretores Melchiades Tercioti (geral), Antônio Carlos Viesser (industrial), Marcelo Avanzi (Administrativo) e o gerente agrícola Valter Sticanella, se revezaram com comentários e sugestões durante as apresentações das lideranças dos diversos setores, cuja palavra-chave foi “engajamento”. O evento contou também com a presença dos acionistas Dirceu Finotti, Amábile e Marília Finotti.
Dirceu Finotti enfatizou a filosofia do empreendimento, voltado para a modernidade nas relações comerciais e de trabalho, assim como no desenvolvimento e na geração de empregos na região.
“Nasci e passei grande parte da vida na região e, portanto, é justo que, antes de buscar o lucro, possamos oferecer nossa contribuição para o desenvolvimento agrícola e industrial”, concluiu Finotti.