O Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL) está apoiando pesquisa para o controle da broca gigante (Castnia Licus), que é uma das pragas mais prejudiciais para a cana-de-açúcar. A entidade prestou auxílio de 10 mil euros para que a professora Lúcia Rebouças, do Instituto de Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), desenvolva o seu trabalho sobre o assunto no Instituto PRI, em Wageningen, Holanda.
Segundo Cariolando Guimarães, assessor do Sindaçúcar-AL, atualmente só é possível coletar o inseto após o corte da cana, quando a planta já foi atacada. Os estudos de Lúcia Rebouças vão procurar identificar o feromônio da broca, substância usada pela fêmea para atrair o macho para o acasalamento. “Se houver a identificação desse hormônio, poderemos produzí-lo em laboratório e capturar o macho, o que vai impedir a reprodução”, esclarece o assessor do Sindicato.