Usinas

CB Bioenergia obtêm licença para construção de usina em Santiago 

A usina terá capacidade para produção de 10 milhões de litros de etanol a partir de cereais (centeio, cevada, milho e trigo)

CB Bioenergia terá capacidade para produzir 10 milhões de litros de Etanol por ano (Foto Mauricio Tonetto - Secom RS)
CB Bioenergia terá capacidade para produzir 10 milhões de litros de Etanol por ano (Foto Mauricio Tonetto - Secom RS)

Em cerimônia que contou com a presença do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a CB Bioenergia recebeu a licença que permite a instalação de uma usina na cidade de Santiago – RS.

A nova unidade usina será a primeira unidade no Estado a produzir etanol a partir de cereais (centeio, cevada, milho e trigo).

A previsão é de um investimento inicial de R$ 100 milhões e começo da operação da usina até o final deste ano. Além do combustível, a fábrica também produzirá ração úmida para animais.

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Com capacidade para produzir 10 milhões de litros de etanol por ano, ou 35 mil litros por dia, a empresa vai reduzir a dependência gaúcha da produção deste tipo de fonte de energia de outros Estados e também será mais uma opção para os agricultores gaúchos comercializarem os grãos da safra de inverno.

A fábrica será construída em três módulos, e para 2027, os investimentos deverão chegar à casa dos R$ 400 milhões.

Isso vai mudar a matriz produtiva do Estado, que importa hoje 100% do etanol do Sudeste e do Centro-Oeste.

Esse primeiro módulo da usina, que deve entrar em operação ainda este ano, serão processados 26 mil toneladas de trigo por ano, produzindo 10 milhões de litros de etanol, 8 mil toneladas anuais de ração DDG para animais e 8 mil toneladas de CO2.

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O segundo módulo será quatro vezes maior, com mais R$ 300 milhões investidos, para esmagar mais 130 mil toneladas de trigo por ano, fabricando mais 40 milhões de litros de etanol, atingindo um total de 50 milhões de litros anuais.

Nessa segunda etapa, serão mais 40 mil toneladas de ração por ano e 40 mil toneladas de CO2 anuais. Ao todo, chegará a 250 empregos diretos, sem contar nos indiretos, com transporte de trigo, do etanol e da ração.

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