Os recursos destinados à expansão das fontes de energia renovável são considerados prioritários pelo governo federal. Essa afirmação é da chefe do Departamento de Gás, Petróleo, Co-Geração e outras Fontes de Energia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Cláudia Tavares, que realizou palestra na segunda-feira, 15 de maio, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), apresentando as linhas de crédito para projetos de energia elétrica renovável.
Segundo ela, os dois programas de financiamento do BNDES nessas áreas – o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e o Biodiesel – disponibilizaram R$ 5,7 bilhões até dezembro de 2006. Houve a contratação, até agora, de 66% das operações do Proinfa que tem a finalidade de ampliar a participação eólica, de biomassa e das pequenas centrais elétricas (PCH) no sistema elétrico interligado nacional. O programa do banco de apoio ao biodiesel visa destinar recursos para toda a cadeira produtiva, o que inclui plantação, esmagamento e produção.
Cláudia Tavares informou que o BNDES oferece financiamento que chega a 80% do projeto, com seis meses de carência após o início da operação e prazo de amortização de até 12 anos. Foram aprovados, até agora, 54 projetos do Proinfa e 7 no Programa de Biodiesel. De acordo com a Agência Indusnet Fiesp, o banco tem priorizado nas concessões aprovadas, projetos de bioeletricidade que tenham caldeiras com pressão de 42 a 60 bar.