Principal destino seria os Estados Unidos. Representantes do governo
americano estão em entendimento com o governo brasileiro, visando um
intercâmbio maior na área de biocombustíveis. A decisão firme do
governo George Bush, e de estados como a Califórnia, é adotar um
percentual fixo de álcool na gasolina.
Para viabilizar mais rapidamente a mistura, os EUA estudam a
possibilidade de redução na tarifa americana de importação de álcool, e outros incentivos para empresas americanas utilizarem créditos de
exportação e operações draw back para viabilizar a importação direta de álcool brasileiro para os EUA.
Independentemente destes entendimentos oficiais, a opção de
atender o mercado americano via Caribe continua sendo seriamente estudada pelas tradings, tendo em vista os altos preços dos combustíveis nos EUA, os quais tornam o álcool brasileiro
atualmente competitivo no nível de US$ 500.00 o metro cúbico FOB Brasil. Como exemplo, fontes do mercado informam que, neste momento, cerca de 2 bilhões de litros de álcool já encontram-se negociados para exportação nesta safra, e este volume depende apenas da
evolução da moagem e do comportamento do mercado interno para crescer. Principalmente para abastecer os carrões americanos.
“Toda gota de álcool que o Brasil produzir no futuro próximo terá demanda com preços remuneradores.”
Marcos Molinaro, diretor da Czarnikow Sugar&Biofuels