Mercado

Sindaçúcar-AL avalia que diálogo assegura avanços trabalhistas

O setor sucroalcooleiro alagoano tem avançado em relação às questões trabalhistas, principalmente no que se refere aos acordos salariais e ao bem-estar do trabalhador. A avaliação, feita às vésperas do 1º de maio, é do presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL), Pedro Robério Nogueira, que destaca o “bom diálogo com as lideranças trabalhistas das áreas rural e urbana”. Segundo ele, essas conversações têm assegurado, por exemplo, um piso acima do mínimo em ambas as categorias. As usinas alagoanas estão pagando, a partir desse mês, os pisos de R$ 385 para os trabalhadores urbanos e R$ 362 para os da área rural. De acordo com as convenções das duas categorias, as empresas devem garantir ajuda de custo para capacitação, viaturas para socorro do trabalhador e seus dependentes, entre outros benefícios.

Pedro Robério afirma que o setor está se esforçando para cumprir as determinações da Norma Regulamentadora 31 (NR-31). “Trata-se apenas de uma questão de tempo para adaptação”, observa. Essa norma do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) define regras para o trabalho rural na indústria sucroalcooleira em relação à aplicação de agrotóxicos, transporte dos trabalhadores – todos devem estar sentados -, estabelecendo ainda exigências como sanitário móvel e abrigo para refeições. Para os trabalhadores da indústria, entra em vigor na safra 2007/08, outra determinação da legislação trabalhista: jornadas de oito horas fixas ou de seis horas em revezamento, ao invés do turno de 12 em 12 horas.