No Raízen Day, encontro com investidores e acionistas para apresentações institucionais, balanços e perspectivas, promovido na quarta-feira, dia 25, os executivos da companhia confirmaram os planos de expansão de renováveis, que prevê a entrega de 20 novas plantas de etanol de segunda geração até 2030.
“É impressionante o ceticismo do mercado em relação ao nosso etanol de segunda geração, negócio que a gente já faz há muito tempo, um projeto de mais de 12 anos dentro da Raízen, que está funcionando. Os contratos das nossas três plantas aqui em construção já estão com 80% delas vendidas, tem muito mais vindo por aí e até final de ano teremos boas surpresas”, anunciou o CEO Ricardo Mussa, que também falou sobre a expansão na comercialização do açúcar.
“Imaginávamos que chegaríamos com 30 a 40% do açúcar no destino e terminamos com 50% e vamos caminhar para chegar a uma participação de 90% de mercado”. Com relação ao preço do produto, Mussa disse que ele deve se sustentar. “Se olharmos nosso preço já fixado para Safra 23/24 é 100% acima do preço que a gente fez na 18/19. Então assim, mesmo com a inflação, o mercado de açúcar está em outro patamar”, afirmou.
LEIA MAIS > Inpasa inicia produção na unidade de Dourados após autorização da ANP
Mussa também mencionou um aumento na produtividade justificado pelo aumento da área de plantio. “Esse ano teremos o maior plantio da história da Raízen, com mais de 120 mil hectares sendo plantadas”, disse fazendo menção a recuperação do plantio de primeiro corte.
Durante o evento, que contou com a participação dos principais executivos da empresa, também foram destacados a evolução da rentabilidade do grupo, o ingresso no mercado paraguaio e de lubrificantes, a expansão das lojas da rede Oxxo, e também do Shell Box, considerado por Mussa, um dos corações do crescimento digital do grupo, com mais de 40 milhões de transações.