A utilização de fontes renováveis de energia é o maior diferencial do trabalho da Koblitz, que completou 30 anos de atividades no dia 10 de novembro, posicionando-se como uma empresa referência no setor energético do País. A Koblitz é pioneira em vários projetos que empregam ‘combustíveis’ alternativos para produzir energia, como a força dos ventos (eólica), das águas (Pequenas Centrais Hidrelétricas), do sol (solar) e resíduos de biomassa como bagaço da cana-de-açúcar, madeira, casca de arroz, gás de alto forno, entre outros. Desde sua criação, o segmento sucroalcooleiro foi o que mais gerou negócios para a Koblitz: 40% de todos os projetos instalados pela empresa vêm desse setor. O foco nessa área deve continuar, principalmente nos estados do Centro-Sul e Nordeste, mas outros mercados serão contemplados
A sua atuação abrange, atualmente, todo o território nacional, países da América Latina e a Itália. Para atender a essa demanda, a companhia possui uma sede no Recife e, recentemente, transferiu sua filial de Piracicaba, fundada em 1987, para São José do Rio Preto, ambas em São Paulo. A empresa inaugurou em novembro um escritório na capital paulista, que permitirá uma maior aproximação com sua rede de relacionamentos, além de intensificar a ação comercial no Brasil. Com a nova unidade, a Koblitz espera aumentar em 50% suas negociações nas regiões Sul e Sudeste. Outras áreas em que a empresa deve aumentar sua atuação são no segmento de papel e celulose e na agroindústria, sobretudo indústrias de suco de laranja e de soja.
A Koblitz tem, também, perspectivas positivas para os próximos anos em relação à Geração Distribuída (GD) de energia. “No mercado interno do País a GD está deixando de ser algo complementar ou de necessidades apenas locais de uma indústria, para integrar a matriz energética brasileira, em especial após a criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa)”, explica o presidente da empresa, Luiz Otávio Koblitz. De acordo com o empresário, o crescimento energético atual no Brasil gira em torno de 4 mil MW a 5 mil MW novos a cada ano. Desse montante, a GD corresponde um percentual de 10% a 20%, o que representa crescimento entre 400 MW e 1.000 MW/ano. A Koblitz planeja uma participação em 1/3 desses negócios, ou seja, em 300 MW/ano, considerando o crescimento de 1.000 MW/ano.
A empresa participou, até hoje, na instalação de 1.900 MW. “Daqui para frente, com uma maior aceitação do mercado quanto à geração com fontes alternativas e devido ao aumento da potência dos projetos desse tipo, instalaremos por ano 15% do que já fizemos em toda a nossa história”, revela o presidente da empresa.
No âmbito externo, os segmentos principais enfocados pela Koblitz serão o sucroalcooleiro, em países latino-americanos e na África, e de PCH – porém em menor número – nas mesmas regiões. Na Europa, o foco será a geração com biomassa. O objetivo é que as exportações saiam dos atuais 5% e cheguem a representar 30% do total de novos negócios da Koblitz até 2010. A meta da empresa é crescer 50% em dois anos e dobrar de tamanho nos próximos cinco anos. O BNDESPAR converteu, alguns meses atrás, as debêntures emitidas pela Koblitz em ações e passou a fazer parte do capital da empresa na qualidade de sócio.