O Ministério de Minas e Energia (MME), por meio do Comitê Técnico Combustível do Futuro (CT-CF), aprovou, nesta quarta-feira (15/12), a criação do Subcomitê Combustíveis Sintéticos de Baixo Carbono, em função de potenciais rotas tecnológicas emergentes.
Os objetivos é avaliar possíveis entraves legais e regulatórios para produção descentralizada de combustíveis e a pertinência da inclusão no RenovaBio de combustíveis sintéticos, inclusive de eletrocombustíveis de baixa intensidade de carbono. O subcomitê deverá também elaborar sugestões para investimentos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em projetos relacionados ao tema.
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O Subcomitê será coordenado pelo assessor da Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade (SEAE) do Ministério da Economia, Rafael Ferraz. “O Brasil tem um potencial muito grande para a produção de combustíveis sintéticos renováveis e esperamos com essa iniciativa retirar os entraves para o desenvolvimento do setor e promover a concorrência entre rotas tecnológicas, para que possamos atender aos nossos objetivos de sustentabilidade e desenvolvimento tecnológico da melhor forma possível”, disse Ferraz.
Comitê Técnico Combustível do Futuro
O comitê foi instituído pela Resolução CNPE no 7, de 20 de abril de 2021, com isso, foram criados cinco Subcomitês Técnicos: Ciclo-Otto, ProBioCCS, ProBioQAV, Combustíveis Marítimos e Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Os grupos contam com especialistas representantes de instituições de governo, indústria e academia, a fim de implementar os planos de ação aprovados pelo CT-CF.
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O objetivo é propor medidas para incrementar o uso de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono, bem como da tecnologia veicular nacional com vistas à descarbonização da matriz energética de transporte nacional.