O pronunciameto do Ministério de Minas e Energia sobre o fim dos incentivos ao GNV – gás natural veicular, por causa do aumento de impostos na Bolívia, provocou contrariedade no Sindicombs – Sindicato de Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro e irritou o Secretário de Energia do Rio, Wagner Victer.
De acordo com o diretor de GNV do Sindicomb, Gustavo Sobral de Almeida, existe um investimento de R$ 10 bilhões em GNV, e além disso, o combustível é um fator positivo para que o Brasil conquiste uma posição mais sólida no Protocolo de Kyoto.
O diretor afirma que espera que o Governo possa rever sua opinião. “ O GNV vem para acrescentar uma alternativa ao consumidor. Não vamos dar marcha ré no desenvolvimento”, diz.
Já o Secretário de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, disse que, a decisão se contradiz em relação às ações de empresas controladas pelo próprio Governo Federal, que nos últimos anos têm apoiado o GNV como uma demonstração de compromisso nacional.
O setor sucroalcooleiro considera que o GNV deva ser incentivado para uso em substituição ao diesel em veículos pesados, como ônibus, tratores e caminhões e não em veículos leves, como automóveis.