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Controle de pragas urbanas evita prejuízo

Confira na última edição do JornalCana, estes e outros temas relacionados a produção no setor sucroalcooleiro.

Imagine um cliente – seja ele um consumidor ou uma indústria alimentícia – encontrar pêlo de rato misturado ao açúcar. O efeito pode ser desastroso. As marcas desse mamífero roedor e de insetos, como moscas, baratas, traças, formigas, entre outros, podem “arranhar” a boa fama de qualquer produto e fornecedor. Por isso, para as unidades de produção de açúcar adquirirem o status de conceituadas empresas de alimentos, as chamadas pragas urbanas devem ficar longe das usinas – ou pelo menos estarem sob controle. Quem avisa é o engenheiro Hélio Ricoy Camargo Filho, diretor técnico da Astral Saúde, de Ribeirão Preto, SP, que alerta sobre os riscos que esses animais podem provocar para o produto, equipamentos e saúde dos trabalhadores. Até mesmo populações de aves, como pardais e pombos, fora de controle, podem ocasionar algum tipo de estrago

Exemplos de prejuízos não faltam. Hélio Ricoy lembra que a presença de pragas em locais de processamento de alimentos acarreta danos aos produtos armazenados e causa contaminações ao ambiente., o que dá origem a algumas doenças, como: salmonelose, diarréia, hepatite, diarréia, gastroenterite transmitidas por barata,. alergias respiratórias ocasionadas por ácaros; lesões cutãneas provocadas por carrapatos; leptospirose por roedores, etc.. “Precisamos ficar atentos, também, para a questão da danificação de equipamentos. Ratos podem desarmar toda uma linha de produção se a sua ação for em alguma cabine elétrica. Fezes de pombos causam oxidação das estruturas de metais de tubulações”, exemplifica o diretor da Astral, que atende empresas de açúcar e álcool, óleo vegetal, indústria de doces, armazenagem de grãos, entre outras.

Segundo ele, o melhor remédio, para eliminar ou minimizar os riscos de ocorrência de insetos e roedores, é o manejo integrado de pragas, que exige um trabalho abrangente, incorporando recomendações preventivas e corretivas. Medidas preventivas incluem treinamento e orientação de pessoal, além da implementação de boas práticas de fabricação.

Confira matéria completa na edição de abril do JornalCana.