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Mato Grosso do Sul estuda intensificar uso do biodiesel

Depois de mais de cinco anos do início dos testes, o Mato Grosso do Sul está analisando as possibilidades de intensificação do uso do biodiesel. O assunto está sendo discutido por uma comissão formada por representantes do Sindal/MS (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Mato Grosso do Sul), da Universidade Católica Dom Bosco, do transporte coletivo de Campo Grande, empresários do setor de transporte de cargas e, ainda, da Ecomat, empresa que atua no desenvolvimento do biodiesel.

Em outubro de 1998 foi iniciado o teste da mistura AEP 102 (desenvolvida pela Ecomat) em três ônibus do transporte coletivo de Campo Grande. Em função dos resultados ambientais alcançados e dos consideráveis benefícios sociais e econômicos para o Estado, pretende-se, agora, estender para toda a frota de ônibus do transporte municipal e também para as frotas cativas das usinas e destilarias do Mato Grosso do Sul o uso do biodiesel. O coordenador do projeto de Desenvolvimento Tecnológico de Combustíveis Alternativos, Edílson Bernardini, explicou que testes realizados em uma frota que já rodou mais de cinco milhões de quilômetros, sem registrar danos ou problemas nos motores.

O biodiesel do Mato Grosso do Sul é desenvolvido pela ECOMAT, criada em 2000, sendo pioneira no Brasil a produzir o biodiesel a partir da transsesterificação etílica do óleo de soja, produzindo o solvente AEP-102, componente mestre do MAD-8, ou seja, a mistura de 8% de álcool anidro, 2,6% de aditivo AEP-102 e 89,4% de óleo diesel. (Fonte: Sindal/MS)