O Nordeste espera colher cerca de 52,3 milhões de toneladas de cana nesta safra. O volume representa um crescimento de 2,03% sobre a safra passada. A expectativa dos produtores é de que a produção de açúcar para o mercado interno chegue a 1,8 milhão de toneladas métricas, incremento de 1,07% sobre o resultado anterior. Para o álcool a expectativa é de que os volumes produzidos no período 2003/2004 cheguem a 1,5 bilhão de litros. De acordo com os produtores, a estimativa é de a região registre um faturamento próximo dos US$ 1,12 bilhão.
O maior produtor individual da região Nordeste deverá ser o estado de Alagoas, com uma produção estimada em 25 milhões de toneladas de cana. Em seguida aparecem os estados de Pernambuco (16,2 milhões de toneladas) e Paraíba (5,1 milhões de toneladas). Já o Rio Grande do Norte desponta com uma produção de 2,8 milhões de toneladas enquanto a Bahia deverá registrar 2,2 milhões de toneladas produzidas nesta safra. Os demais estados deverão ser responsáveis por cerca de 10,1 milhões de toneladas.
O setor sucroalcooleiro trabalha com boas perspectivas para esta safra. “As chuvas têm caído com regularidade e as áreas de plantio foram ampliadas nos últimos tempos sendo que muitas delas já estão entrando em fase de colheita. Somente isso já garante uma certa folga, principalmente no tocante ao álcool. Na safra passada, o Nordeste enviou uma grande quantidade de álcool para o Centro-Sul e agora é necessário repor os estoques”, explica o presidente do Sindicato das Indústrias do Açúcar e do Álcool de Alagoas (Sindaçúcar/AL), Pedro Robério de Melo Nogueira.
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Para o presidente do Sindaçúcar/PE, Renato Cunha, a queda do dólar influenciará na receita prevista pelos produtores, uma vez que boa parte da produção industrial – em especial o açúcar – é destinada ao mercado internacional. “Apesar disso, o setor está bastante otimista quanto aos resultados da 2003/2004 que se encerra em maio”, observa.
