[INFORME INSTITUCIONAL]
Diante do conteúdo da matéria vinculada, no dia 21 de setembro de 2020, pelo site novacana, noticiando um prejuízo e acumulo de dívida da Diana Bioenergia, considerando que a reportagem desprezou dados preciosos e concretos acerca dos fatos, o que de certa forma transmite uma realidade distorcida à imagem ilibada que a empresa vem construindo ao longo de seus 38 anos de existência, a Diana Bioenergia apresenta os seguintes esclarecimentos.
Desde os primórdios de sua fundação, a empresa é pautada na verdade e idoneidade.
É importante frisar que seus números vêm melhorando a cada ano, e que a referida matéria da ênfase de forma negativa aos nossos números. E mais! Uma leitura menos atenta da matéria dá a falsa impressão de que a empresa encontra-se totalmente endividada, informação que não condiz com a realidade.
Por fim reafirmamos a importância que damos de mantermos uma postura ética e transparente frente a qualquer circunstância.
Leiam a matéria divulgada por nós e por outros meios de comunicação, no mês de julho deste ano, no qual falamos sobre nossos números e lucros.
DIANA BIOENERGIA REGISTRA LUCRO E APOSTA EM FUTURO PROMISSOR
Grupo investiu em renovação de canavial para garantir produtividade
Com faturamento bruto acima dos R$ 200 milhões registrado no exercício 2019/2020 e expectativa de crescer entre 10 a 15% na safra atual, o Grupo Diana Bioenergia divulgou nesta terça-feira (7) os resultados consolidados da última temporada.
O relatório mostra que a companhia saiu de um prejuízo de R$ 8,04 milhões para um lucro de R$ 7,96 milhões, ou seja, um movimento positivo de mais de R$ 16 milhões, com praticamente o mesmo volume de cana moída no ciclo anterior.
A companhia teve receita líquida de R$ 177,1 milhões com queda de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Na safra 2018/19 o grupo apurou resultado líquido (lucro) de R$ 1.895 milhões, incluindo a venda de ativo imobilizado, no caso, a Fazenda Cruzeiro que estava fora do raio de atuação da companhia, que impactou no resultado em R$ 21.800 milhões.
Já na safra 2019/2020 a Diana apurou resultado líquido (prejuízo) de R$ 4.104 milhões. Nesse resultado estão os efeitos de adoção da norma CPC 06(R2) e variação cambial não caixa, que impactaram negativamente o resultado em R$ 12.06 milhões. No balanço financeiro do mês de junho, a Diana tinha um caixa liquido final consolidado de R$ 43.536.264,68. O endividamento líquido total atualizado é de R$ 135,679 milhões que representa R$ 95,00/ton de cana.
A Diana comemora ainda outro resultado importante, que é o de não ter registrado nenhum acidente nos meses de maio e junho/20 na agrícola, conquistando assim, a marca de “Acidente ZERO”.
Produção cresce em área própria
Diana vem investindo na renovação do canavial
Na safra 2019/20 a moagem da usina foi de 1.192 mil toneladas, sendo 874 mil toneladas (73%) de cana-de-açúcar própria. 30% deste canavial foi cultivado em área do grupo e 70% em área de parceria agrícola. Na temporada, o mix foi 55,40% para etanol e 44,60% para açúcar, com registro de aumento de 21% na produção de açúcar VHP, superando 61 mil toneladas.
A eficiência industrial global passou para 87% e a disponibilidade industrial para 96,19%. Nos últimos dois ciclos, a usina reformou 25% do canavial e na temporada atual terminaram no dia 15 de abril, o plantio de três mil hectares, o que representa uma reforma de 20% do canavial próprio. Assim, em três anos, a empresa reformou 70% do canavial próprio, o que possibilitará otimizar o parque industrial e, consequentemente, reduzir ainda mais os custos fixos, aumentar a rentabilidade da companhia e reduzir o endividamento.
Dessa forma, para garantir a performance, a Diana investiu em tratores e transbordos para colheita de cana, visando aumento da produtividade operacional e redução de custos. Também fez a reforma da caldeira, objetivando a redução do consumo específico de vapor e aumento da sobra de bagaço, e consequentemente, uma maior exportação de energia. Uma das estratégias usadas pela empresa neste início de safra foi optar pela antecipação da moagem de 47% do canavial mais velho, que será destinado para o plantio de meiose, logo, a partir de julho/20, a empresa irá reverter essa tendência e terá 60% da cana de 1º, 2º e 3º cortes.
Círculo virtuoso para os próximos anos
O melhor desempenho operacional já comprovado neste início de safra, foi devido à renovação do canavial do canavial feito nos 2 últimos anos, alinhado ao trabalho de redução de custos e melhoria das eficiências operacionais, refletem em boas expectativas para a safra atual.
A companhia tem previsão de processar 1,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em 2020/21, sendo 854 mil toneladas de cana própria. Contando ainda com a melhora de produtividade do canavial em ton/ha e rendimento Kg ATR/ha, bem como uma melhora da eficiência industrial, a previsão é de aumento do TCH de cana própria para 77,36 ton/ha, ATR para 135 kg e raio médio de 14,0 km.
A eficiência industrial deverá ficar acima de 90% e o mix de açúcar será acima de 60%. A produção de açúcar VHP deverá ser de 108.574 mil toneladas de açúcar e a de etanol hidratado 49.2 mil m³. A Diana irá ainda cogerar e exportar em torno de 8 mil MWh.
Diana Bioenergia supera expectativas de início da safra
O volume processado deve superar 1,650 milhões de toneladas a partir de 2021/2022, com ATR acima de 135 Kg, TCH acima de 85 e eficiência industrial acima de 90%. De acordo com Ricardo Junqueira, CEO do grupo, para garantir os bons números conquistados até o momento, o objetivo é reduzir o endividamento do grupo e aumentar a rentabilidade da operação. “A redução do endividamento será feita com base em nosso planejamento de cinco anos, de forma saudável, sem comprometer a rentabilidade, liquidez e a operação. Acreditamos que a safra 2020/21 será o início do círculo virtuoso, refletindo todos os esforços dos últimos anos”, afirmou. Isso tudo reforçado com bons níveis de preços de açúcar VHP já fixados.
Para a safra 2020/21 foram fixadas 95 mil toneladas com preço médio de R$1.330,00; 87 mil toneladas para safra 2021/22 com preço médio de R$1.420,60; e 43 mil toneladas para safra 2022/23 com preço médio de R$1.478,75 e 7 mil ton para 23/24 com preço médio de R$1.538,00. “São fatos que comprovam que devemos sim estar bastante confiantes no futuro da companhia. As fixações em níveis tão remuneradores, dá segurança à empresa para enfrentar quaisquer oscilações de preço no futuro”, assegurou.
O balanço até o momento mostra que o grupo está no caminho certo. A moagem registrada até o dia 06/07 foi de 521.732 toneladas, com mix mais açucareiro (61,75%), sendo que a produção de açúcar VHP foi de 40.083 toneladas, a de etanol hidratado ficou em 17.973 m3 e a energia exportada chegou a 1.406,337 Kw. A eficiência industrial é de 90,88% e o rendimento industrial obtido pela produção total da usina (UNICOP) de 2,52 sc/ton. O ATR médio foi de 132,82 Kg, com monitoramento de 5,8 Kg/ton de impureza mineral e 6,20% de impureza vegetal. O nível de infestação de broca registrado foi de 1,76%. Já as perdas na colheita registraram 2,43 % com raio médio menores que 14,0 Km.
Ações durante a pandemia
Desde o início da pandemia da COVID 19 a empresa implantou medidas e manteve uma política rígida de vigilância sanitária. Instituiu uma equipe de gestão para combate e prevenção a todos os tipos de doenças. Além disso, a Diana também participou da ação de solidariedade do setor, doando álcool 70% e máscaras a hospitais, escolas, creches e população dos municípios ao redor.
Fonte: Assessoria de Imprensa Usina Diana