Usinas que utilizam o software S-PAA de Usina 4.0 vem se destacando por recordes de produção e de eficiência! A Usina Cevasa, de Patrocínio Paulista (SP), fechou o mês de junho criando novas marcas na sua história.
Entre os recordes registrados estão o de moagem de um milhão de toneladas em menor tempo (81 dias); a melhora na performance em Extração % ART (97,1%) da cana processada; o de aproveitamento de tempo, com 99,83% na área agrícola e 98,09% na área agroindustrial; duplo recorde de produção de açúcar VHP em um mês, que atingiu 31.255 toneladas.
Na área agrícola, foram superados ainda o recorde da qualidade da matéria-prima, com o volume de açúcar total recuperado (ATR) de 134,68 kg por tonelada; e no rendimento máquina com menos perdas em um mês, com registro de 18.315 tc com 2,01% de perdas na colheita.
A usina ainda registrou recorde mensal de eficiência e rendimento com 91,75% de eficiência global industrial (EGI) e 95,09% de rendimento total corrigido (RTC). E de venda de energia elétrica, com 16 .661 MWH exportada no mês.
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Para Alberto Antônio da Silva, gerente industrial da Cevasa, os recordes são fruto de planejamento, muito treinamento e dedicação da equipe. Ele também lembra que possui um elemento inovador, pois nesta safra a Cevasa iniciou a operação do software S-PAA na área de energia e embebição e tornou-se evidente a atuação do sistema garantindo maior estabilidade no vapor e redução do consumo de processos, permitindo melhorar os índices de eficiência industrial e de exportação de energia, além da economia de bagaço. “Estamos fechando os indicadores para mensurar os ganhos do S-PAA, mas os resultados já são visíveis”, explica.
Recordes marcam safra da SJC Bioenergia
A safra 2020/2021 está sendo considerada a melhor de toda a história da SJC Bioenergia. A “Safra da Transformação”, como foi titulada, já bateu 32 recordes que envolvem moagem (incluindo diária, semanal, mensal e bimestral), colheita mensal por frente, energia gerada (diária e mensal), etanol anidro, etanol total, disponibilidade industrial e recuperação Total Corrigido – RTC. Há ainda seis recordes relacionados à segurança (anos sem acidente com afastamento) e a certificação multisite da ISO 9001:2015.
A Usina Rio Dourado alcançou quatro marcas com recordes históricos e sem acidentes, em julho. Em cana moída foi 494.488 mil toneladas; etanol 40.333 m3; etanol anidro 39.118 m3 e energia 31.255,73 MW.
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A Usina São Francisco conseguiu três marcas com recordes históricos e duas com recordes para o mês de julho: a cana processada foi 770.589 mil toneladas; etanol 28.364 m3 e energia 59.224 MW. Além disso, conseguiu 98,14% de aproveitamento de tempo Industrial e 94,53% de Recuperação Total Corrigido – RTC.
No total, a SJC bateu dois recordes históricos em julho: 1.265.077 de toneladas de cana moída e 90.479 MW de energia produzida.
Os números recordes continuam em agosto, sendo que a SJC alcançou no dia 11 do mês, 5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processada. Os resultados financeiros também são bons. A companhia teve lucro líquido R$ 209,1 milhões, conforme balanço divulgado no final de junho, que ficou 161% acima do valor reportado no exercício passado, de R$ 79,9 milhões.
Assim como o Alberto da Cevasa, o Gerente Industrial Corporativo da SJC, Marcus Lages, lembra que os recordes obtidos na URD foram obtidos com a ajuda do software S-PAA. “Principalmente por garantir a estabilidade da moagem, mantendo a eficiência da extração e a estabilidade de toda a planta industrial”, afirma.
Abel Uchoa, Diretor Geral da SJC, afirmou que estão muito satisfeitos com as transformações que as unidades estão realizando nesta safra.
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“A SJC Bioenergia está consolidando, mês a mês, performances que vão nos levar a alcançar a melhor safra de todas as safras. Os recordes que vêm sendo batidos são o resultado da evolução industrial e agrícola que vem sendo construída com consistência em nossa empresa”, disse.
O diretor ainda comentou que isso só é possível porque “é fruto de um trabalho focado em segurança e na engenharia da qualidade, proporcionando alto rendimento operacional, consolidando, desta forma, a verticalização dos processos na SJC”.
Esta matéria faz parte da edição 318 do JornalCana. Leia matéria completa clicando aqui.