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Raízen quer reduzir a pegada de carbono de seu etanol em mais de 10%

Relatório Anual de Sustentabilidade da Cosan mostra detalhes para chegar ao resultado

Raízen quer reduzir a pegada de carbono de seu etanol em mais de 10%

A Cosan divulgou seu Relatório Anual de Sustentabilidade na sexta-feira (3) e tornou público os dez compromissos com o desenvolvimento sustentável que a companhia pretende cumprir até 2030, por meio de ações concretas e estruturadas em todas as empresas do grupo.

“Nossas empresas são protagonistas na transformação da matriz energética e da logística do Brasil. Tivemos que nos adaptar da noite para o dia em função das restrições impostas pela pandemia, uma nova realidade que segue mudando a cada dia. Agora, é hora de olhar para o futuro e para as oportunidades que, via de regra, se apresentam em momentos de crise”, disse Luis Henrique Guimarães, CEO da Cosan.

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O executivo lembrou que as crises provocam ou aceleram grandes mudanças. “E o que vimos até aqui nos leva a crer que serão mudanças positivas, que nos fazem ter ainda mais clareza do papel do nosso portfólio para o desenvolvimento sustentável do Brasil.”, afirmou.

Entre as metas estabelecidas, a companhia, através da Raizen, se comprometeu em reduzir a pegada de carbono de seu etanol em mais de 10% até 2030, reduzindo as emissões de carbono em 500 mil toneladas nesse período.

Este resultado será obtido através de uma melhor gestão do uso de biocombustível, diesel e de fertilizantes na produção.

“A Raízen produz todo ano mais de 2,5 bilhões de litros de etanol de cana cuja pegada de carbono é 30% menor que a do etanol de milho e 90% menor que a da gasolina. Mas as emissões de CO2 evitadas quando esse etanol substitui gasolina nos mesmos dez anos é 72 vezes maior”, ressaltou Paula Kovarsky, Head de RI da Cosan.

Além disso, a Raízen ainda tem tecnologia comprovada para potencializar o uso de mais de 30 milhões de toneladas de biomassa sob gestão, criando novos mercados que permitem aumentar a utilização de energia limpa no Brasil e no mundo.

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Paula Kovarsky, Head de RI da Cosan

Da mesma forma, a Cosan informou que a Rumo se comprometeu em reduzir a pegada de carbono de suas locomotivas a diesel em 75% até 2025. O que significa, em cinco anos, 750 mil toneladas a menos de emissões de CO2.

Segundo Paula, o grande impacto, no entanto, vem do aumento da capacidade ferroviária, permitindo que consumidores optem pelo uso de trens ao invés de caminhões.

“Em cinco anos, a ampliação da capacidade projetada permitirá uma redução quatro vezes maior”, disse.

Conheça os dez compromissos com o desenvolvimento sustentável da companhia:

  1. Zelar pela segurança de nossos times, processos e operações;
  2. Promover e estimular a eficiência energética, além de elaborar e manter atualizados inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEE) em todos os negócio;
  3. Promover a diversidade de gênero em nossos processos seletivos e mapa de sucessão, além de desenvolver nossas pessoas continuamente;
  4. Difundir valores éticos entre todos do nosso time;
  5. Buscar formas de financiamento atreladas a critérios de sustentabilidade (Green/Social/Transition/ESG-related);
  6. Contribuir para o desenvolvimento sustentável do Brasil, começando pelas localidades no entorno das operações de nossas empresas;
  7. Promover a transparência em relação à gestão dos nossos negócios e alinhada com aspectos Ambientais, Sociais e de Governança;
  8. Participar de fóruns e iniciativas voluntárias ligadas ao tema sustentabilidade e inovação, para discutir, influenciar e aprender, buscando sempre as melhores práticas globais;
  9. Reduzir em 15% as emissões por toneladas por quilômetro útil (TKU) na Rumo até 2025;
  10. Reduzir em 10% a pegada de carbono do etanol produzido pela Raízen até 2030.