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“Setor é ambientalmente correto”, diz Cetesb

No Estado de São Paulo já é passado o tempo de críticas de ambientalistas ao setor em virtude de poluição e degradação do meio ambiente. Pelo menos é a opinião do engenheiro Otávio Okano, gerente da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Básico) na região de Ribeirão Preto, maior complexo sucroalcooleiro do País. Se há uma década o órgão estadual registrava anualmente em média 70 autuações de usinas por infrações ambientais na região, esse número agora esta resumido a 5 registros por safra.

O gerente da Cetesb afirma que “o setor, no Estado de São Paulo, é ambientalmente correto, e vem implantando programas que estão acabando definitivamente com prejuízos provocados ao meio ambiente”. Destaca, por exemplo, a mecanização de pouco mais de 50% da colheita da cana na região de Ribeirão Preto como contribuição para reduzir as queimadas e a poluição com as partículas da fuligem.

A Cetesb coloca também como importantes os projetos de reflorestamento e recomposição das matas ciliares, um problema, para Otávio Okano, “provocado por um programa equivocado do governo nos anos 80, quando incentivou a exploração das várzeas, mas o setor sucroalcooleiro está fazendo a sua parte na recomposição vegetal dessas áreas”. Ele entende ainda que o controle de poluição das partículas da queima do bagaço nas caldeiras é outro avanço ambiental do setor, tal qual a crescente utilização do conceito fechado de uso e circulação de água, evitando o comprometimento dos recursos hídricos.

Leia reportagem especial sobre os investimentos em meio ambiente e produção orgânica na edição de setembro do JornalCana.

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