O Ceará deverá ganhar usina híbrida de geração de energia cujas fontes serão solar e biogás de rejeitos de etanol.
O projeto é do Grupo Alexandria, player na área de projetos e operações financeiras estruturadas no setor de energia.
A usina poderá operar já nos próximos seis meses, segundo Alexandre Brandão, CEO do Grupo Alexandria.
Ele prestou as declarações no fim de janeiro para veículos da imprensa de Fortaleza. Um deles é o Diário do Nordeste.
Na oportunidade, Brandão e equipe mapearam possibilidades de empreendimentos em outros estados do Nordeste.
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Saiba mais sobre a usina híbrida que usa rejeitos da produção de etanol
Potência da futura usina híbrida: 1 megawatt (MW)
Objetivo: abastecer a demanda de pelo menos 3 mil casas ou algumas indústrias locais
Investimento inicial: entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões
Como funcionará: irá oferecer energia por assinatura de forma mais barata do que as fontes convencionais
De quanto pode ser a economia: pode chegar a 30% para consumidores residenciais e de 5% a 10% para empresas
Como está o projeto: em processo de negociação com os produtores locais para solucionar questões da logística do abastecimento dos insumos usados na geração
Onde deve ficar: não não há, ainda, uma previsão do local onde será construída a nova usina de biogás
Matéria-prima: a operação dependerá da indústria sucroenergética, já que a geração da energia a partir do biogás usará os rejeitos da fabricação do etanol
Como funcionará: a proposta é mesclar a infraestrutura instalada de geração de energia solar fotovoltaica aos investimentos em biomassa em quatro estados