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Unidade da Zilor conquista certificação no RenovaBio

Já está liberada para emitir créditos de descarbonização, os CBIOs

Josias Messias, presidente da ProCana, e Fabiano José Zillo, diretor-presidente da Zilor (Foto: Arquivo/JornalCana)
Josias Messias, presidente da ProCana, e Fabiano José Zillo, diretor-presidente da Zilor (Foto: Arquivo/JornalCana)

A unidade Barra Grande da Zilor Energia e Alimentos, localizada em Lençóis Paulista (SP), conquistou a certificação na Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio.

A aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi oficializada na segunda-feira (27/01).

As demais unidades da Zilor: a São José, de Macatuba (SP), e a Quatá, de Quatá (SP), estão na fase final da certificação.

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Unidade é a quinta certificada

A unidade Barra Grande da Zilor é a quinta unidade produtora de etanol do País certificada no RenovaBio.

As demais são: Vale do Paraná, Usina Boa Vista (São Martinho), Cerradinho e Da Mata.

Com a certificação no RenovaBio, a unidade está autorizada a emitir e comercializar Créditos de Descarbonização (CBIOs).

A unidade da Zilor é a primeira cooperada Copersucar a receber o certificado para comercializar CBIO´s em 2020.

Em relato, a empresa destaca: “a certificação do RenovaBio é um reconhecimento no contexto da política do RenovaBio e reforça o engajamento da Zilor para evidenciar a sustentabilidade de suas operações em toda a cadeia de valor.”

“O RenovaBio é fundamental para o setor sucroenergético porque vai valorizar o benefício socioambiental do etanol”, relata Fabiano José Zillo, diretor-presidente da Zilor Agroindustrial.

“E irá garantir a segurança energética do país, incentivar a inovação tecnológica, gerar renda e garantir a previsibilidade de investimentos no setor com visão de longo prazo.”

Parcela de CBIOs

A parcela de CBIOs que cada unidade da Zilor terá direito será calculada por meio da quantidade de etanol produzido frente à nota de eficiência energético ambiental da produção.

Quanto menor forem as emissões no processo produtivo, maior será o número de CBIOs disponíveis para a comercialização.

“Nosso desafio sempre será a eficiência sustentável e a geração de valor”, emenda Zillo.

“E a nossa missão continua sendo a de produzir energia limpa e renovável e alimentos para o Brasil e o mundo, a partir do aproveitamento total da cana.”