Mercado

Corona adere à certificação de carbono

A Açucareira Corona recebe nesta sexta-feira, dia 21, a certificação de carbono, e passa a fazer parte de um grupo restrito de usinas geradoras de energia renovável no mundo. Com o documento, a Corona poderá negociar seus créditos no mercado internacional.

“Fizemos investimento na ampliação da capacidade de geração de energia a partir do bagaço da cana para garantir excedente”, diz Nelson Fernandes, superintendente de controladoria e informática da companhia. Os investimentos, segundo Fernandes, considerados modestos, somaram R$ 1,5 milhão.

Atualmente, a Corona gera 18 megawatt, das quais 5 MW podem ser negociadas no mercado atadista.

Todo o trabalho de certificação foi desenvolvido pela empresa norte-americana Econergy Brasil. Cabe à empresa alemã TÛD Sûddeustschland, auditora da Organização das Nações Unidas (ONU), conferir a certificação.

Ao desenvolver um projeto de energia renovável a empresa tem autorização para negociar seu excedente a países que não têm condições de cumprir as metas de emissão de gases poluentes. O procedimento de comercialização de créditos de carbono foi aprovado pelo Protocolo de Quito em 1997.

Segundo Marcelo Schunn Diniz Junqueira, diretor da Econergy Brasil, outras empresas, como algumas petroquímicas e serrarias do país, também estariam aptas a receber a certificação. Hoje a empresa desenvolve projetos para 13 usinas, das quais oito já são certificadas. Além da Corona, as usinas Moema, Equipav, Santa Elisa, Vale do Rosário, Alta Mogiana, Nova América e Cerradinho já foram certificadas. Juntas, em sete anos terão condições de gerar 3,5 mil MW.

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