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Manutenção de matas por fábricas ajuda na recuperação ambiental

A manutenção de matas ciliares e de áreas de preservação ambiental pelas fábricas de açúcar e de álcool ajudou o estado de São Paulo a recuperar a cobertura vegetal natural. “Os empresários do setor sucroalcooleiro têm colaborado, também, para manter 20% de área verde nas propriedades rurais”, diz o tenente Luciano Fraga, coordenador do 1º Pelotão da Polícia Ambiental de Ribeirão Preto (SP).

O investimento das fábricas ajudou o estado de São Paulo a ganhor, nos últimos dez anos, 67.861 hectares de cobertura vegetal natural. O aumento foi de 2,04%, passando de 3.330.744 hectares em 1990-91 para 3.398.605 hectares em 2000-01, abrangendo todas as fitofisionomias, constatado por meio de imagens orbitais e fotografias áereas coloridas digitais recentes.

O estudo, denominado Situação Atual dos Remanescentes da Cobertura Vegetal Natural do Estado de São Paulo, foi realizado pelo Instituto Florestal, órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, por meio de fotointerpretação, mapeamento e quantificação da vegetação remanescente representada por matas, capoeiras, cerrados, cerradões, campos cerrados, campos, várzeas, mangues e restingas.

Segundo o estudo, que faz parte do Programa BIOTA-FAPESP, cujo objetivo é mapear a biodiversidade existente no Estado, os acréscimos, num total de 190.170 hectares, foram registrados no Vale do Paraíba, Litoral, São Paulo, Presidente Prudente e Ribeirão Preto, segundo a configuração das regiões administrativas em 1962, quando se iniciaram os estudos e mantida para efeito de comparação com a situação atual.

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