Mercado

Usina Diana obtém R$ 55,6 milhões do BNDES

Financiamento é mediante Cédula de Crédito Bancário

Usina Diana obtém R$ 55,6 milhões do BNDES

A Diana Bioenergia Avanhandava S/A divulgou no dia 13/09/2019, que obteve aprovação de um financiamento no valor de R$55,6 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a empresa o valor “permitirá consolidar conquistas como a melhor eficiência a um custo mais baixo.” E “acelerar o crescimento no intuito de aproveitar e melhorar toda a capacidade da empresa”. A empresa controla unidade produtora em Avanhandava, no interior paulista. Ricardo Junqueira, CEO da Diana Bioenergia, destaca que o financiamento “é o primeiro projeto de todo setor agro aprovado pela nova diretoria do BNDES.” A operação, explica, contou com parceria da empresa BF Capital.

Conforme o CEO, o valor total aprovado foi dividido para atender cinco propósitos, sendo eles: investimentos para expansão da produção de açúcar e etanol; modernização agrícola; ampliação e modernização da cogeração de energia elétrica a partir do bagaço de cana; investimentos para renovação e expansão de canaviais e capital de giro associado ao projeto. O Grupo Diana é composto por: Diana Bioenergia Avanhandava S/A, Renata Sodré Viana Egreja Junqueira (pessoa física) e Avanhandava Agropecuária Ltda.

As demonstrações financeiras da Diana Bioenergia são auditadas desde 2012, sendo os 4 primeiros anos pela KPMG, depois 2 anos pela PwC e no ano passado voltou a ser auditada pela KPMG e, para o exercício que encerrará em março/2020, pela primeira vez, todo o Grupo Diana será auditado pela KPMG. Conforme Junqueira, a Diana também passa por auditoria operacional dos processos agrícolas e industriais, auditados há 3 anos pela empresa BENRI”.

Receita Bruta acima de R$200 milhões e Lucro Líquido

Na safra 2018/19, o grupo teve lucro  líquido, com uma Receita Bruta acima de R$ 200 milhões, e um EBITDA de R$ 80 milhões (44%).

Conforme o CEO, a usina espera para o final dessa safra 2019/20 fechar com lucro líquido, com uma alavancagem menor que 1,90 e uma dívida líquida por moagem menor que R$100,00/ton.

Projeta também uma dívida Liquida por EBITDA menor que 1,60. E esperam ainda manter uma margem EBITDA acima de 40%, o faturamento sobre moagem acima de R$ 150/ton e o custo sobre mo agem abaixo de R$ 106/ton.

Outros Fatores Relevantes

A Diana está com boas fixações (Ex-Consecana) para seu açúcar produzido, sendo que na safra 2019/20 está em R$ 1.108,38/ton e R$ 1.244,47 para próxima safra 2020/21.

O plantio de cana, entre reforma e expansão, própria e fornecedores, alcançou nesses três anos 13 mil/ ha de um total de 21 mil/ha (62%), sendo 3.700/ha em 2018, 4.500/ ha em 2018 e 4.800/ha nesse ano 2019. A usina também fez obras de implantação da cogeração de energia de bagaço de cana- de-açúcar e, iniciou a exportação de energia elétrica em 2019.

Nesse ano de 2019 foi contratado a 3ª Emissão de Debênture junto a XP Investimentos com vencimento final em 2021 no valor de R$ 10 milhões, em mais uma demonstração de confiança do Mercado na Cia.

Banner Evento Mobile