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Setor reivindica inclusão do álcool na matriz energética nacional

O setor sucroalcooleiro nacional está reivindicando a inclusão do álcool e da energia gerada pelas usinas, através do bagaço de cana, na matriz energética do País.

“Queremos que os governos nacionais e estaduais diversifiquem a geração de energia com a utilização de outras fontes, como a biomassa, no nosso caso a cana-de-açúcar”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e da Fabricação do Álcool de Minas Gerais (Siamig/Sindaçúcar-MG), Luiz Custódio Cotta Martins.

Segundo o Siamig, 92% da energia utilizada para abastecimento industrial e residencial é concentrada nas hidrelétricas e somente 8% é originário de outras fontes.

De acordo com Luiz Custódio, é indiscutível que o Brasil detém as melhores condições para impulsionar e ampliar seu programa de álcool combustível, limpo e renovável. “Produzimos, também, álcool e açúcar com os custos mais baixos do mundo. Queremos contribuir com a energia gerada em nossas unidades para o tão almejado crescimento e desenvolvimento nacional”, afirma.