Os dois principais índices mundiais de petróleo registram disparada após os ataques a duas instalações petrolíferas na Arábia Saudita.
Segundo a Agência Brasil, o índice Brent (referência para os mercados europeu e asiático) registrou alta de 18%, ante a semana passada.
Com essa alta, o barril no Brent chegou a US$ 71 na abertura do pregão desta segunda-feira (16/09), destaca a Agência Brasil.
Já o índice WTI (referência para os EUA) também disparou após os ataques registrados no sábado (14/09).
No WTI, o barril deu um salto de 15% ante a cotação da semana passada. Na manhã dessa segunda-feira (16/09), valia US$ 63.
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Preço futuro
A Agência Brasil destaca que os preços se acalmaram à medida em que o pregão continuou.
Mas às 11h (horário do Japão), o preço futuro do petróleo nos mercados-chave ainda estavam cerca de 10% mais altos do que na semana anterior.
O governo da Arábia Saudita revelou que os ataques fizeram com que sua produção diária caísse para cerca da metade.
Analistas de mercado dizem que um anúncio feito pelos Estados Unidos, de que vão se preparar para liberar suas reservas de petróleo, ajudou a conter a alta dos preços.
Novas altas são possíveis até que se saiba mais detalhes sobre a capacidade de produção da Arábia Saudita, relata a Agência Brasil.
Trump
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse que seu governo está pronto para responder aos ataques contra as instalações petrolíferas na Arábia Saudita.
Ele publicou no Twitter que há razões para acreditar que se sabe quem é o culpado e que medidas estão prontas para serem tomadas, pendentes de uma confirmação.
Trump também afirmou que os EUA estão esperando que a Arábia Saudita se manifeste sobre quem acredita ser o autor do ataque e como devem proceder.
A conselheira presidencial Kellyanne Conway disse à rede de televisão Fox News nesse domingo (15) que o secretário de Estado, Mike Pompeo, havia “deixado claro que o regime iraniano é o responsável” pelos ataques.
Sobre a possibilidade de uma ofensiva contra o Irã, Conway afirmou que “o presidente, sua equipe de segurança nacional e o secretário Pompeo têm muitas opções sobre a mesa”.
Insurgentes Houthi, apoiados pelo Irã no Iêmen, assumiram a autoria dos ataques. O Irã nega envolvimento.