Território nacional é desconhecido. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai iniciar estudos geológicos em novas fronteiras de exploração no Brasil a partir do ano que vem. A determinação partiu do próprio governo federal, que busca a diversificação dos investimentos no setor, hoje concentrados em poucas áreas.
O Brasil tem cerca de 6,4 milhões de km² de seu território sobre bacias sedimentares com potencial de ocorrência de petróleo e gás natural. Desse total, pelo menos 4,3 milhões de km² são absolutamente carentes de informações.
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Além disso, segundo informações da ANP, apenas 2% a 3% das áreas do País com potencial petrolífero encontram-se hoje sob concessão, o que significa uma área de cerca de 150 mil km².
A meta de buscar novas fronteiras esbarra, entretanto, na falta de recursos da agência. O orçamento de R$ 459 milhões previsto para este ano foi reduzido para R$ 190 milhões. Apenas para dar início aos levantamentos geológicos das áreas desconhecidas são necessários R$ 200 milhões. Segundo a ANP, a saída será adaptar os recursos disponíveis.
