Para evitar que a poluição sobre o aqüífero Guarani nas áreas de recarga se agrave ou se espalhe por outras regiões, a Embrapa e a Cetesb estão desenvolvendo um novo projeto de zoneamento ambiental para a região de Ribeirão.
Segundo o geólogo da Embrapa, Marco Antônio Ferreira Gomes, o objetivo do estudo é propor manejos diferentes da monocultura intensiva da cana, evitando o uso de agrotóxicos ou diminuindo o uso daqueles mais prejudiciais ao aqüífero.
Uma outra saída mais radical apontada pelo pesquisador é a substituição da cultura da cana por outras que não causem prejuízo ao aqüífero, ou, pelo menos, provoquem menos danos, como áreas de pastagem e de reflorestamento.
Notícias Relacionadas
RenovaBio
Comissão de Cana da CNA, composto pela Feplana, quer aprovação do PL dos CBios para canavieiros neste ano
Tem foi debatido em reunião realizada nesta segunda-feira (22)
BP Bunge integra fórum nacional sobre SAF para discutir temas da agenda de descarbonizaçãoo
O Conexão tem o objetivo de fomentar a discussão em torno do cenário infralegal e regulamentar necessário para viabilizar a produção, distribuição e uso do SAF
Segundo Gomes, essa substituição precisa ocorrer de modo gradativo: primeiro, a recomposição da mata ciliar na beira dos rios, depois árvores frutíferas e, enfim, a pecuária. “A recomposição da mata ciliar é importante porque facilita a infiltração da água até o aqüífero”, disse o promotor do Meio Ambiente de Ribeirão Marcelo Pedroso Goulart. (Folha de SP)
