Gestão Administrativa

Meio ambiente dá o tom na abertura da FENASUCRO & AGROCANA

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, representa o Governo federal na solenidade

Meio ambiente dá o tom na abertura da FENASUCRO & AGROCANA
A abertura da 27ª edição da FENASUCRO & AGROCANA, na tarde desta terça-feira (20/08) em Sertãozinho (SP), teve o meio ambiente como tema dominante.
Políticos, executivos, empresários e lideranças do setor sucroenergético participaram da abertura.
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, representou o Governo federal no evento.

JornalCana apresenta a seguir trechos do que disseram participantes da  abertura:

  • Fernando Fischer, presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado, organizadora da FENASUCRO & AGROCANA: “Conduzimos a feira nas últimas três edições e desejo que todos sigam ousados”, disse ele, que deixa o cargo no Brasil para assumir as operações da Reed nos Estados Unidos.
  • Luis Carlos Jorge, presidente do CEISE Br, entidade realizadora da FENASUCRO & AGROCANA: “Precisamos fortalecer a nossa representatividade e, assim, pedimos que empresas sejam nossas associadas. Em nome de toda a diretoria do CEISE, desejo a todos uma ótima feira.”
    • Antônio Eduardo Tonielo Filho, diretor regional do CIESP: “O RenovaBio é a segunda chance que temos. A primeira foi o Proálcool. Não teremos a terceira. Nos EUA, o programa semelhante ao RenovaBio é sobre o etanol produzido. O do Brasil, não. Avalia todo o ciclo produtivo. Teremos controle e, com ele, ganharemos eficiência e redução de custos.”

Leia também:

Usina campeã mostra o

estado da arte na produção de cana

    • Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA):  “[dirigindo-se ao ministro Ricardo Salles] a UNICA está ao seu lado porque pela primeira vez se faz diplomacia ambiental. Às vezes é preciso mostrar as armas que se tem.                                                                                                                           O etanol substitui hoje 42% da gasolina no Brasil, mas há como crescer. No próximo dia 11 de setembro, a UNICA irá inaugurar um escritório em Brasília, que será um Hub de informação sucroenergética. Precisamos de informações resilientes para formar e informar sem parar.”
    • Antônio Eduardo Tonielo, presidente emérito da FENASUCRO & AGROCANA: “Crescemos de tamanho, mudamos de local e nos preparamos p o RenovaBio. E com ele teremos recursos para investimentos. Penso que novos tempos virão pela frente.”
    • Arnaldo Jardim, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar de Valorização do Setor Sucroenergético: “Estou muito animado. O clima dos que falaram antes, os expositores, há otimismo em todos. O atual Governo faz reformas. Menos Brasília e mais Brasil. Precisamos de convergências no País.”
    • José Alberto Gimenez, prefeito de Sertãozinho: “O setor perdeu muito, mas se recupera. Perdemos 15 anos com exemplos como o da gasolina a preço congelado. Mas o Brasil tem tudo de bom.”
    • Gustavo Junqueira, secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo: “Os parlamentares fizeram seu papel sobre o RenovaBio. Cabe ao governo regulamentar o programa. Sem isso, não dá para pensar em mercado de exportação. Temos q mostrar números, mas com previsibilidade. A China aprovou lei de 10% ou 15 bilhões de litros. Hoje consumimos o que é produzido. Vamos precisar do etanol de milho para garantir a oferta.”
  • Márcio Félix, titular da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (SPG) do Ministério de Minas e Energia (MME): “O RenovaBio foi lançado em 13 de dezembro de 2016 e virou lei um ano depois. É uma forma completa de mostrar ao mundo o que o Brasil faz o balanceamento da matriz energética. Entregamos soluções ao mundo.”
Os participantes da abertura fazem um minuto de silêncio por Manoel Ortolan, o Maneco, que faleceu em junho último. 
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente: “O problema ambiental não está no campo, mas nas cidades, onde falta tratamento adequado do lixo, ou há emissão de esgoto. Disseram que a escuridão de São Paulo [na última segunda-feira , 19/08] era a poluição da Amazônia. O sensacionalismo ambiental não contribui para a defesa do Brasil.”