As altas temperaturas e a baixa umidade marcaram a semana em São Paulo, mantiveram a taxa de evapotranspiração acima de 4 milímetros por dia e baixaram a umidade do solo em todas as regiões.
Apenas em Pariquera-Açu o armazenamento de água no solo manteve-se na capacidade máxima, dificultando o manejo dos bananais e a colheita do maracujá.
Em Presidente Prudente e Adamantina a chuva não foi suficiente para elevar a umidade até níveis adequados ao desenvolvimento das lavouras de cana-deaçúcar, milho safrinha e sorgo.
No norte do Estado, a elevação da umidade beneficiou sorgo, girassol e amendoim. Apesar das condições razoáveis para o desenvolvimento do milho safrinha, a semeadura da cultura não é mais recomendada em São Paulo, pois há risco de perdas por deficiência hídrica no florescimento e geadas no fim do ciclo.
Foram boas as condições para a colheita da safra de verão em todo o Estado, favorecendo as lavouras de milho e soja em Ribeirão Preto, Pirassununga, Promissão, Tietê e Guaíra. Também foram boas as condições para os tratamentos fitossanitários nos cafezais de Mococa e Campinas, para a poda da uva na região de Jales, a sangria da seringueira em Monte Aprazível e Votuporanga e para o plantio da cana de ano e meio em Piracicaba e Jaú.
*Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária (trabalho desenvolvido com o Instituto Agronômico – IAC. Mais informações sobre clima e agricultura em São Paulo, acesse http://ciiagro. iac.gov.br)