Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul) completa 10 anos em 2019.
Representante do setor sucroenergético no Mato Grosso do Sul, a entidade, presidida por Roberto Hollanda Filho, surgiu no começo de 2009.
A entidade absorveu as atividades dos sindicatos representativos das indústrias de etanol, açúcar e bioeletricidade.
Evolução do setor sucroenergético no MS
O Estado discreto de dez anos atrás converteu-se em um agente importante no cenário sucroenergético brasileiro.
As 19 unidades em operação hoje já chegaram a superar os 50 milhões de toneladas de cana por safra, um crescimento de 230% que coloca o MS na quarta posição nacional.
O Mato Grosso do Sul é o quinto produtor de açúcar do País, com cerca de 1,7 milhão de toneladas/safra, o triplo do que produzido na safra 06/07.
Na safra 18/19, a produção das unidades superou 3 bilhões de litros de etanol.
Essa produção coloca o MS numa fraterna disputa com Minas Gerais pelo posto de terceiro maior estado produtor do Brasil.
Atuação
Esses primeiros 10 anos da Biosul foram de muito trabalho.
Cumprida a primeira e essencial tarefa de se tornar a voz e personalização do setor no Mato Grosso do Sul, na qual cuidou de estabelecer relacionamento e parceria com o meio institucional, político, acadêmico, enfim, com a sociedade civil do Estado.
Participou no nível estadual da implementação e manutenção das políticas que resultaram desse expressivo desenvolvimento.
Coordenou processo de qualificação de três mil pessoas por ano, um dos seus esforços mais compensadores.
Finalmente, no plano Nacional atou sempre através do Fórum Nacional Sucroenergético.
Por fim, participou de todas as discussões e projetos que envolveram o setor nesse período, destacando-se aí o RenovaBio.