A Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio) permanecerá como prioridade no primeiro ano de gestão do novo presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Evandro Gussi.
“Nos dois últimos anos, a principal agenda da Unica foi o RenovaBio. A entidade contribuiu tecnicamente para a criação e regulamentação do programa, que deverá entrar em vigor a partir de 2020″, diz Gussi, que assumiu a presidência da entidade na terça-feira (12/02).
“Temos certeza de que, uma vez implementado, trará a previsibilidade que a indústria precisa para retomar seus investimentos em capacidade produtiva e inovação, resgatando a competitividade do etanol no mercado doméstico”.
Gussi é o autor do Projeto de Lei da Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio), construída com participação do setor produtivo de biocombustíveis.
O nome de Gussi foi aprovado como diretor-presidente da Unica em Assembleia Geral realizada em 12/02.
Gussi substitui Elizabeth Farina, que ficou no comando da entidade por seis anos.
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Mais sobre o novo presidente da Unica
Formado em Direito pela Faculdade Toledo de Presidente Prudente, Evandro Gussi é mestre e doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pela Universidade de São Paulo, respectivamente.
Em sua atuação pública, participou de importantes decisões e projetos. Foi membro da Comissão de Constituição e Justiça, líder da bancada e Corregedor Parlamentar. Além disso, representou a Frente Parlamentar do Biodiesel e foi membro da Frente Parlamentar da Agricultura.
“Queremos continuar a contribuir com o Brasil. Nosso propósito é garantir bases institucionais que tragam regras claras e previsíveis ao mercado nacional e internacional. Isso é imprescindível para oferecer segurança aos investidores e, com isso, desenvolver o país e o setor”, aponta Gussi como sua principal missão à frente da entidade.
Além disso, a Unica tem trabalhado lado a lado com o governo no combate às práticas anticoncorrenciais contra o açúcar, a exemplo da Índia e da China.
“Os subsídios do governo indiano aos produtores locais e a salvaguarda chinesa impactaram significativamente a produção e exportação brasileiras, gerando queda nos preços da commodity no mercado e uma concorrência desleal à luz das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC)”, completa Gussi.