Mais de 40 empresários acompanharão este mês o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, à Argélia, tendo como um dos objetivos declarados restringir o embargo à importação de carne. Oficialmente, os argelinos só deixaram de importar carne de Mato Grosso do Sul, mas fontes do setor privado dizem que o país africano teria decretado a proibição total.
Estão previstos encontros com o presidente e o ministro da Agricultura argelinos. Queremos regionalizar o embargo para que não haja rupturas no comércio de carne, disse Mário Mugnaini, secretárioexecutivo da Câmara de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento. A pauta de exportações brasileiras para a Argélia é concentrada em três produtos: açúcar, carnes bovinas congeladas e óleo de soja.
A Argélia é o 9º principal fornecedor de produtos ao Brasil, mas figura somente na 45ª posição entre os maiores compradores de produtos brasileiros.
Desde 1989, a balança comercial brasileira com aquele país é deficitária.