A tecnologia de otimização em tempo real tem sido aplicada desde 1995 pela Soteica no setor petroquímico e há 8 anos no mercado sucroenergético. Durante este período, a maioria destas implementações foram com controles em laço aberto, com o sistema recomendando a alteração de set-points com a finalidade de atingir alguns objetivos traçados pela empresa. Por exemplo, melhorar a eficiência, reduzir custo, reduzir a variabilidade, etc.
Estas implementações mostraram-se bastante atrativas do ponto de vista econômico, com tempo de retorno ao redor de 3 meses, mas também por proporcionar um melhor conhecimento da planta através do fornecimento dos dados de balanço de massa e energia em tempo real.
Nos últimos anos tem se verificado um interesse maior em fechar alguns destes laços de controles, em função da confiabilidade adquirida, automatizando a atuação das recomendações feitas pelo sofware em alguns setores específicos da planta. Além disto, a poderosa plataforma de simulação, otimização global e de comunicação nativa do SPAA tem sido utilizada para implementar lógicas específicas de automação.
As primeira implementações de Laço Fechado foram na área de Utilidades (energia) em função da instrumentação existente e dos benefícios quantificáveis obtidos pelo gerenciamento adequado do conjunto Caldeira/ Turbina/ Gerador e do controle do consumo de vapor de processo. A figura 1 ilustra, para o caso de energia, os pontos mais comuns de atuação do S-PAA em Laço Aberto (PDCA) e em Laço Fechado.
A operação em Laço Fechado tem a vantagem de acelerar o processo de captura dos ganhos previstos pelo sofware e pode agregar um ganho adicional nas operações onde a atuação manual demandaria um esforço e uma prontidão além do razoável.
No entanto alguns requisitos básicos, cuidados e procedimentos devem ser observados. Aqui abordamos os requisitos básicos para que o “fechamento do laço” ocorra de forma segura e robusta.