JornalCana

7 informações (boas e ruins) sobre a safra 17/18 no Paraná

Tranin, da Alcopar: etanol importado custa quase um terço do que é produzido no Brasil (Foto: Alessandro Reis/Procana)

Em entrevista para o JornalCana, Miguel Rubens Tranin, presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), destaca 7 informações boas e ruins sobre a safra de cana-de-açúcar 2017/18 das usinas paranaenses.

As 3 informações positivas:

1 – Moagem 

“Começamos no primeiro trimestre a moagem com cana remanescente da safra 2016/17. no primeiro trimestre. A primeira unidade a moer neste ano foi a Coopcana

2 – Mix

O mix garante a oferta semelhante à 16/17: 3 milhões de toneladas de açúcar e 1,5 ou 1,6 bilhão de litros de etanol

3 – Unidades

As 25 unidades do Paraná estão aptas para processar cana na safra 17/18. O mesmo número de unidades operou na safra 16/17

E as 4 informações negativas:

1 – Renovação e moagem

“A renovação dos canaviais ficou abaixo do esperado. A expectativa de moagem é a mesma da safra 2016/17: em torno de 39 a 40 milhões de toneladas de cana.”

2 – Concorrência com a soja

“Nas regiões nas quais a soja ocupou o espaço da cana, o investimento em renovação de canaviais tem sido menor.”

3 – Arenito

“A região do estado com arenito é o ‘refúgio da cana’, porque a soja não avança, mas é também onde a cana tem menor produtividade”

4 – Perda de área

“Perdemos áreas canavieiras para a soja, em terrenos de maior produtividade, e estamos migrando para áreas de arenito, onde a soja não entra mas temos menor produtividade. Mas o caminho da cana no Paraná é o arenito.”

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