50 anos de buraco na camada de ozônio

O mundo terá de conviver com o buraco na camada de ozônio por pelo menos mais meio século. Isso se todas as medidas para reduzir as emissões de gases forem adotadas a partir de agora. O alerta é da Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada à ONU. “Levaremos ainda várias décadas para que as substâncias lançadas pelo homem na atmosfera comecem a desaparecer. Por isso, o buraco na camada de ozônio deve continuar a aparecer todo ano até pelo menos meados deste século”, afirmou Geir Braathen, um dos principais cientistas da OMM.

Neste ano, a área do buraco deverá se igualar à verificada em 2004. “Há certo grau de incerteza todo ano sobre o que ocorrerá. Em 2002, por exemplo, o buraco se dividiu em dois, surpreendendo os cientistas”, disse. Segundo especialistas, a existência do buraco por outros 50 anos pode ter efeitos graves no meio ambiente na Antártica, onde se concentra o problema.