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20 USINAS VÃO COMEÇAR A SAFRA COM OTIMIZAÇÃO EM TEMPO REAL

Com os baixos preços do açúcar e mix mais alcooleiro, usinas terão que buscar máxima eficiência industrial na safra que se inicia

 

Em um momento em que o preço do açúcar segue sofrendo quedas frequentes e a safra 2018 caminha para um mix bem mais alcooleiro do que nos últimos anos, a recuperação máxima possível do ART que chega nas moendas é um fator preponderante para minimizar os impactos dos baixos preços.

Nesta linha o S-PAA, Otimizador em Tempo Real, tem sido um poderoso aliado na busca da máxima eficiência industrial neste cenário de mix, que por si só já resulta em uma queda da eficiência global da planta, inerente da maior utilização do processo fermentativo.

Esta ferramenta de simulação e otimização on-line dos processos sucroenergéticos é a mais avançada tecnologia de gestão industrial, uma vez que é o único RTO (Real Time Optimization, que significa Otimização em Tempo Real) para usinas. Ela pode ser implementada apenas com foco em vapor e energia (S-PAA Energia), ou da planta como um todo (S-PAA Energia e Processos).

Além da modelagem rigorosa do processo produtivo e otimização on-line, o controle de set-points estratégicos em Laço Fechado, garante que as soluções de otimização e de estabilidade dos processos sejam garantidas.

7 novas plantas modeladas

Além das treze plantas que tem o S-PAA implantado e funcionando, e das sete plantas que já se encontram em processo de implantação para a safra 2018, outro importante grupo produtor, a COFCO Intl, em sua unidade de Sebastianópolis, iniciou a implantação do S-PAA em fevereiro. O foco inicial está na otimização da produção e exportação de energia, além de estabilidade e redução do consumo de vapor de processo. O modelo da usina já foi desenhado e no momento se está fazendo a interligação do modelo com os sistemas de supervisório e qualidade da planta.

A safra 2018 já teve seu início em algumas unidades produtoras paranaenses e junto com ela, as usinas que utilizam ou estão implementando o S-PAA nesta safra já começam a ter os primeiros contatos com o sistema ou a colher os frutos das primeiras utilizações.

No rol dos que estão colhendo os frutos, temos a Usina de Cidade Gaúcha, que já está com o modelo consolidado há algumas safras e este ano já partiu com os seus três laços fechados (controle de estabilidade de vapor e geração de energia, carregamento de dornas com ART constante, e embebição de moenda) plenamente funcionais e gerando resultados. Assim como a Usina de Rondon, que já habilitou o seu laço de embebição de moenda e se prepara para a migração do S-PAA Energia para S-PAA Processo, com a implantação de mais 3 laços fechados na safra 2018.

As duas unidades supracitadas são do Grupo Usaçúcar, mais conhecido como Santa Terezinha, o qual se prepara para um mix bastante alcooleiro no início do processamento, um pouco fora de seu padrão tradicional. Para tanto contam com a ajuda do S-PAA para sobrepor mais este desafio imposto pelo mercado.

Todas a unidades do Grupo Usaçúcar que irão operar em 2018 já tem o S-PAA instalado, sendo que a de Goioerê está em processo de implantação nesta safra, com o modelo pronto para a fase de aderência.

Paraná segue na frente

Equipe de diretores e gestores da Destilaria Jussara, do Grupo Melhoramentos, no Paraná

Ainda no Paraná temos a Usina de Jussara, do Grupo Melhoramentos, que já deu início à moagem e se encontra em fase de ajustar a aderência do modelo matemático do S-PAA com a realidade de sua planta industrial. A implantação prevê três Laços Fechados, que são a embebição da moenda integrada ao fluxo de caldo, controle integrado do sistema de vapor e fermentação com ART constante. O primeiro deles está previsto para operar no início de abril.

No Estado de Goiás temos a Cerradinho Bioenergia, que já tem cerca de um mês de moagem e também se encontra em fase de ajustar a aderência do modelo matemático do S-PAA com a realidade de sua planta industrial. A implantação prevê três Laços Fechados, que são a embebição da moenda integrada ao fluxo de caldo, controle integrado do sistema de vapor e geração de energia e controle do equilíbrio das colunas de destilação. O primeiro deles está previsto para operar na primeira semana de abril.

As demais unidades que estarão implementando o S-PAA na safra de 2018 já estão com seus modelos em fase final de ajuste, interligação com seus sistemas de controle e qualidade e /ou configuração de relatórios e KPIs. Estas unidades e os Laços Fechados que irão implantar são:

– Jacarezinho (PR): S-PAA Energia e Processos com Laços Fechados de embebição da moenda integrada ao fluxo de caldo, controle integrado do sistema de vapor, e equilíbrio termodinâmico das colunas de destilação.

– Goiasa (GO): S-PAA Energia com Laço Fechado de controle integrado do sistema de vapor e energia.

Alexandre Menezes, gerente de divisão industrial, e Danilo Gutierrez, gerente de novos negócios da Pedra Agroindustrial

– Pedra Agroindustrial (Serrana, SP): S-PAA Energia com Laço Fechado de controle integrado do sistema de vapor e energia.

– Itamarati (MT): S-PAA Energia e Processos com Laços Fechados de embebição da moenda, fluxo de caldo, e controle integrado do sistema de vapor e energia.

Todas estas listas têm previsão para o início de safra para a primeira quinzena de abril de 2018.

Além das unidades supracitadas, mais cinco usinas brasileiras encontram-se em fase de negociação e de formalização de contrato, incluindo 3 grupos produtores Top 10 do país.

Algumas usinas da América Latina, visitadas desde o ano passado, também formalizaram recentemente o interesse de implantar o S-PAA para o início da próxima safra, que começa em novembro nos países da América Central.

Douglas Castilho Mariani, doutor em engenharia química e consultor da Soteica do Brasil

Clique e leia na íntegra o artigo publicado no JornalCana de abril/2018

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